Páginas

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Promethea


"Eu sou Promethea. Eu sou a voz que persiste, quando o livro termina. Sou o sonho que o despertar não apaga. Eu sou Promethea, a centelha mais impetuosa da arte. Sou toda inspiração, toda desejo. A chama da imaginação na sombra da humanidade. Sou Promethea, e trago o fogo."



De volta a casa do Simon, usei o zapper orgonisado pela primeira vez já a noite. É porém aconselhável começar a usar o zapper de manhã, pois no primeiro 'zappeamento' um grande número de parasitas no seu intestino morre e esse processo solta uma certa quantidade de amônia no corpo, o que impede que você durma. Mas eu estava mesmo curioso com esta prova da eficácia do zapper, usei-o as 8 da noite e foi só no meio da madrugada - com seu efeito já comprovado - que tomei duas pílulas do antídoto da amônia: L-Arginine L-Ornithine 500/250, e consegui dormir.

Na manhã seguinte acordei com sintomas de gripe. Este é um outro efeito que pode acontecer ao começar a usar o zapper: os parasitas que morreram provavelmente abrigavam alguns vírus dentro deles, que ao perder a casa, mudaram-se diretamente para dentro de você. Esses sintomas porém não devem atingir níveis intensos e devem passar em 2 ou 3 dias, quando estes vírus também morrem.

Eu então aproveitei para passar 2 dias me recuperando no bonito jardim orgonisado da casa, e tive a ininterrupta companhia do gato do vizinho que nunca saía de cima de um enorme orgonite sobre a grama, a ser usado em testes de redução de uso de combustível em carros - para eventualmente termos carros movidos a orgonite! Meu foco porém, foi mergulhar na intensa, mágica e surpreendente aventura de Promethea:

Escrita pelo talentoso cartunista Alan Moore, Promethea é uma heroína anfíbia que consegue se movimentar conscientemente tanto na dimensão física em que vivemos, quanto na dimensão dos sonhos e da imaginação, se considerarmos esta uma unidade dimensional na qual todos nós dividimos lapsos de vivência, o que talvez seja como realmente é.

Nossa conquista de consciência desta dimensão, seria então um processo evolutivo maior do que a passagem de vida da água para a terra, apesar de ser mais provável que este próprio conceito darwiniano de evolução não passe de pura imaginação em sua base, e as reais modificações de DNA em nosso planeta sejam causadas por fatores metafísicos durante saltos quânticos, como numa provável transformação em 2012 - o que porém ainda nos deixaria aqui com uma poética analogia em oposição.

Em meio a uma magnífica narrativa e experimentação visual, Alan Moore escancara alguns dos segredos mais intrigantes da mística Cabala, levando sua personagem a todas as esferas da sagrada árvore da vida:



Não permanecendo porém restrito a exploração de uma das maiores vertentes do misticismo, Alan Moore insere em sua obra um profundo conhecimento sobre a atualidade e chega até a dar nome aos bois, em especial a um enorme boi responsável por fatores em nosso planeta que estão além da imaginação de muitos, fatores certamente inseridos na aventura para deixar claro ao leitor que ele não está escrevendo pura ficção.

Um dos melhores pontos do livro é a visualização do que a mudança de percepção de tempo causada pela evolução de consciência descrita no calendário maia pode nos causar num futuro próximo. Para esta comparação, sugiro essa palestra de Ian Xel Lungold, uma das melhores e mais claras explicações do calendário:

Palestra de Ian Xel Lungold

Creio que uma das leituras necessárias para todos os interessados nesta questão. Em 5 volumes, Promethea deve ser encontrada nas melhores revistarias do Brasil. Uma incrível obra dos quadrinhos que nos ensina que:

"A guerra é uma falha da imaginação."

Nenhum comentário: