Esta é a minha pequena homenagem ao mestre Maitreya Ishwara, que deixou seu corpo no último dia 14.
Faz alguns minutos que fui informado sobre sua passagem, através de uma mensagem pela internet de uma pessoa que nunca conheci, com quem nunca conversei, que não fazia idéia que eu o conhecia, nem do que essa notícia significava para mim. Curioso como o fluxo me deixou a parte.
Planejei ir a Nova Zelândia esse ano, em janeiro. Ver Maitreya.
Não fui. E anteontem, após uma sessão de acupuntura, alinhei os sentimentos confusos dos últimos meses e fiz a firme decisão de ir em dezembro. Estava certo.
Não sei ainda qual o propósito desse sentimento dentro de mim. Não sei ainda porque pensei tanto em Maitreya nos últimos anos e não pude revê-lo antes que deixasse o corpo. Sei apenas que estar com ele no verão de 2005 foi uma grande benção na minha vida, sobre a qual escrevi ainda muito pouco.
Obrigado Maitreya. Obrigado por marcar tão profundamente a vida de um amigo meu e, consequentemente, a minha. Obrigado por me ensinar mais com sua presença do que com suas palavras. Obrigado por olhar fundo nos meus olhos enquanto dizia aquelas palavras que num primeiro instante me soaram tão duras, mas que mais tarde, percebi esconderem uma grande benção.
"Sentado em silêncio, não fazendo nada
a primavera chega e grama cresce por si mesma"
E haere rá!