Páginas

domingo, 15 de novembro de 2009

O despertar de uma nova consciência


Alguns dias atrás a imprensa brasileira divulgou o resultado do recente ataque da agêNcia Americana de mentiraS espAciais ao nosso inocente e indefeso satélite: uma grande quantidade de água foi descoberta.

Foi definitivamente um pequeno passo para esta estúpida agência, mas um grande salto para a estupidez humana. Seguindo a mesma linha de pensamento, a Nasa deverá bombardear o México em sua próxima missão, a procura de guacamole.

Seria cômico se não fosse trágico. Agora provamos que não conseguimos apenas bombardear nossos semelhantes e o planeta onde vivemos, bombardeamos também a nossa lua. E pode ainda ficar provado que, apesar de nossa exponencial evolução tecnológica nos últimos 40 anos, nossos governantes vão conseguir convencer a população de que mandaram o homem a lua em 1969, mas que hoje não conseguem mandar uma cavadeira qualquer...


Será que o Obama... ops, Osama não está escondido ali?

Este cenário já seria suficientemente desolador, se fosse verdadeiro. Porém a Nasa não bombardeou a lua a procura de água...

A ausência de fotos ou vídeos do bombardeamento, a ausência de qualquer prova que revele alguma explosão no local previsto, como pode ser comprovado nesta reportagem , confirma que esta é ainda uma outra mentira da fraudulenta agência.

Na própria reportagem acima do grande canal de televisão americano, o comentarista confirma que a lua é atingida semanalmente por meteoritos. E a ciência oficial dita que a maioria destes meteoritos provém de cometas, que são constituídos por muito, muito gelo... o que tornaria a atmosfera ou superfície lunar repleta de água. Porém estamos aqui trabalhando com a verdade, descrita por Richard Hoagland, de que a lua tem uma atmosfera... o que a Nasa não pode reconhecer publicamente.

O que a agência dita é que a lua não tem uma atmosfera. Porém sendo este o caso, tal explosão lançou o solo lunar no vácuo e a mentira fica pior: pois assim como o gelo dos meteoritos teria desaparecido da superfície lunar, qualquer água que houvesse neste solo explodido também evaporaria instantâneamente, por ser este o comportamento dos líquidos no vácuo. Como seria então possível medir qualquer quantidade de água ali?

Nenhuma bomba ainda explode sem gerar uma tremenda quantidade de calor, o que também inultiliza a leitura de sensores infra-vermelhos. Muito antes da leitura ser possivelmente feita, já não haveria nenhuma água ali. E a idéia de usar uma bomba para medir a quantidade de água no solo é simplesmente incompetente, inconsequente e ridícula. Se você tem dúvidas sobre esta ridicularidade, tente medir a quantidade de água em seu terreno com uma bomba!

Mas o que a Nasa está tramando então?

Seria a tal descoberta de grandes quantidades de água na lua, parte de um plano para revelar ao mundo a verdade escondida a décadas ou séculos, sobre a existência de vida extraterrestre? Muitos pesquisadores hoje afirmam que sim, que existe um plano da elite secreta para fazer esta revelação oficial. Um perito da aviação francesa afirma ter participado de uma reunião secreta da ONU onde essa era a discussão: http://exopolitics.org/67.htm

Já este grande website americano de notícias diz que tal anúncio é iminente: http://www.examiner.com/Official-disclosure

Entrevistado no melhor programa de rádio americano - Coast to Coast AM - no mês passado, Hoagland confirma que a descoberta oficial de grandes quantidades de água na lua está preparando a população para uma outra: a de ruínas de uma antiga civilização. Ele explica também que a explosão esperada não ocorreu, porque o míssel na verdade atingiu um prédio em um outro local, perto de onde pousaram as missões Apollo. Essa entrevista está disponível aqui: http://www.coasttocoastam.com/show

E porque uma repentina preocupação em destruir as ruínas deste prédio, depois de tanto trabalho que a Nasa teve, retocando filmes e fotos das missões (os que não foram simplesmente destruídos), e usando também técnicas de controle mental para apagar a memória dos astronautas?

Porque a China se prepara para mandar o primeiro chinês para a lua.

Agora se torna necessário entender um pouco sobre como a conspiração funciona. Apenas um seleto grupo no topo da pirâmide sabe que Estados Unidos e China são controlados pela mesma elite. É talvez possível que haja hoje uma separação entre os controles desses dois países, porém esta separação seria muito recente, causada pela criação da gripe aviária, e ambos os lados teriam ainda que operar segundo a explicação a seguir. Para uma maior compreensão sobre tal possível separação, sugiro pesquisar o trabalho do ex-editor chefe da revista Forbes para a Ásia, Benjamin Fulford.

A conspiração funciona sob uma rígida estrutura hierárquica de segredismo e compartimentalização. Cada membro da pirâmide recebe apenas a quantidade de informações necessárias para realizar seu trabalho, não tendo conhecimento do trabalho de seus superiores ou mesmo de outros colegas. Assim funcionam governos, forças armadas, agências de inteligência e sociedades secretas. A imensa maioria dos maçons tem conhecimento apenas dos primeiros 3 níveis da maçonaria, desconhecem os outros 30. Muitos dos funcionários da Nasa não devem saber que trabalham para uma agência de fachada, eles realmente acreditam que suas missões são genuínas. E aqui é possível que seja utilizada a mesma técnica que é feita com a maioria dos governos: quanto mais incapacitados forem os personagens que publicamente governam o mundo, mais fácil fica pro governo secreto.

Essa estrutura piramidal hoje se estende a toda nossa sociedade corporativa. Quase todos os funcionários de grandes empresas não sabem para quem trabalham, quem realmente são seus patrões. Só chegam a conhecer os níveis adjacentes de uma imensa hierarquia a qual estão subordinados e não poderiam nem imaginar quais são as verdadeiras crenças e objetivos daqueles que comandam sua instituição.

Quando a China enviar seu homem a lua, provavelmente estarão envolvidos nesta missão uma quantidade tão grande de profissionais que desconhecem os bastidores de nosso planeta, que foi necessário apagar as evidências lunares de fraude das missões Apollo, para que o show possa continuar e para que talvez, as ruínas sejam descobertas por chineses.

Ou talvez o motivo do bombardeamento seja outro, mas até as cortinas caírem vai ser difícil ter certeza qual. Procurar água não foi, pois bastaria entrar em algum dos banheiros de alguma das atuais bases lunares e abrir a torneira para achar (e depois provavelmente agradecer a tiazinha chinesa que está lá limpando as pias...)



Um último detalhe: a Nasa foi fundada em 1958 e diz ter colocado o primeiro homem na lua em 69, apenas 11 anos após sua fundação. Hoje, com uma evolução tecnológica de 40 anos, a China parece que vai levar no mínimo o dobro do tempo para conseguir cumprir a mesma façanha, como poderá comprovar a propaganda acima, colocada no metrô chinês em 2003...

Já o que a imprensa brasileira recebeu ordens para não divulgar, é o que exatamente está acontecendo na Ucrânia. Há 3 semanas atrás o país foi posto em quarentena, todas as escolas e universidades foram fechadas, todos os encontros públicos foram proibidos e as viagens pelo país foram restritas. Tudo por causa de uma possível epidemia de gripe suína.

Centenas de testemunhas denunciam que antes da epidemia começar, o país foi intensamente pulverizado por chemtrails. E alguns médicos afirmam que a causa desta epidemia já é uma estranha mutação do vírus da gripe suína. Mas fica difícil saber o que exatamente está acontecendo. Lançada ontem, uma reportagem de um grande jornal inglês relata que os infectados já somam 1,6 milhão de pessoas, ou 3% da população: http://www.guardian.co.uk/2009/nov/22/flu-ukraine

Já esta outra fonte denuncia que essa pode ser apenas mais uma fraude, causada para mudar a legislação, adiar as eleições locais e obrigar os ucranianos a tomarem a vacina contra tal gripe: http://www.wariscrime.com/swine-flu-scam

Mas porque a imprensa brasileira, depois de participar na grande propaganda do medo lançada por este novo vírus, decidiu agora calar-se e não informar os brasileiros sobre o que está possívelmente acontecendo na Ucrânia? Um grande país do leste europeu ter sido posto em quarentena por 3 semanas deveria ser um dos destaques de um jornalismo honesto, porém há uma ordem para que tal notícia não seja divulgada por aqui. Esta é uma nítida evidência do secreto e centralizado controle do jornalismo em nosso país.



Cientistas já provaram que o atual vírus da gripe suína é o resultado da combinação de 3 diferentes vírus, provenientes de aves, porcos e humanos. E que tal mutação só poderia ter ocorrido em laboratório. Recomendo a leitura deste artigo que une muitos pontos e evidencia que se esse novo surto na Ucrânia for a causa de uma futura grande epidemia, ela foi também fabricada em laboratório: http://www.zerohedge.com/deadly-flu-ukraine

Essa é porém uma nova face desta questão epidemiológica. Porque até agora, a fabricação do vírus da gripe suína pela elite secreta parecia realmente ter o seu foco na vacina que seria aplicada depois.

Talvez o excelente trabalho de conscientização de muitos profissionais já tenha tornado impraticável uma campanha mundial de vacinação em massa, cujo verdadeiros propósitos seriam adoentar a população. Uma destas profissionais é a austríaca Jane Burgermeister, uma jornalista que perdeu seu emprego ao descobrir que um dos maiores laboratórios de produção das vacinas contra gripe suína estava contaminando-as propositalmente com outras doenças. Seu website é:

The Flu Case

Uma ótima entrevista com Jane pode ser assistida aqui: http://www.youtube.com/watch?v=PelTWCUmTsU

Rauni Kilde, ex-chefe do departamento médico da província de Lapland na Finlândia, também denuncia os reais motivos de uma vacinação em massa contra o recente vírus: http://www.youtube.com/watch?v=LNYj5DMq9qY

Já o ex-jornalista inglês David Icke esclarece questões fundamentais numa entrevista para a melhor rádio da Suécia, a Red Ice Radio : se a tal gripe é suína, aonde estão os porcos gripados? Porque não houve desta vez nenhuma medida de proteção em relação aos porcos, como aconteceu com a gripe aviária, quando milhões de aves foram sacrificadas? David esclarece ainda quem sai ganhando com uma epidemia global: http://www.redicecreations.com/radio/

Também não posso deixar de recomendar esta outra interessantíssima entrevista com David feita pela Red Ice no dia 22 de outubro, onde ele explica com muita clareza quais são os motivos originais para a criação da União Européia: o restabelecimento do Império Romano, com suas antigas crenças e poderes ao imperador. E porque o mundo inteiro está sendo dividido em grandes blocos de governos continentais? Estamos caminhando para um único governo mundial? Em 7 partes: http://www.youtube.com/watch?v=RFZ8_En7-Y0

Voltando a questão dos novos vírus, semana passada o Coast to Coast entrevistou o pesquisador Steve Quayle sobre as consequências de uma epidemia no leste europeu, e também sobre a atual situação econômica, o acelerador de partículas em Genebra, o vulcão Anak Krakatoa e uma civilização de seres gigantes que já habitou a Terra, o que faz desta uma impressionante entrevista: http://www.youtube.com/watch?v=dSImU0qnqgo

E o Project Camelot lançou anteontem uma entrevista em áudio com o médico Bill Deagle, onde ele explica a razão e os objetivos a longo prazo para a sistemática criação de diferentes vírus nos últimos anos, como a SARS, a gripe aviária e a suína. Denunciando publicamente tal programa do governo secreto desde 2006, ele relatou na época detalhes do que está acontecendo hoje na Ucrânia. A entrevista está disponível nesta página, procure por "Dr Bill Deagle (24 November 2009)": http://projectcamelot.org/audio_interviews.html

Para quem ainda não conhece, o Project Camelot é sem dúvida um dos mais importantes e fantásticos projetos acontecendo hoje no nosso planeta. Entrevistando diferentes profissionais de diferentes áreas e contextos, há 3 anos eles vem juntando um divino e surreal quebra-cabeças para explicar ao mundo o que está realmente acontecendo hoje e o que realmente significa a transição de 2012:

Project Camelot

Eu não posso recomendar suficientemente o estudo de todo o material deste projeto, para todos aqueles que querem entender a história da humanidade e os eventos que nos aguardam nos próximos anos. Como hoje o website já se tornou imenso, recomendo começar pelas entrevistas em vídeo, pela de David Wilcock. Tudo está ainda em inglês, mas eles já estão trabalhando para uma completa tradução de todo o material para o português. Enquanto esta tradução oficial não sai, recomendo para os que não dominam o idioma inglês estas traduções, feitas por um grupo independente aqui no Brasil: http://projetocamelotbrasil.blogspot.com

Quero deixar meus parabéns ao Bill Ryan e Kerry Cassidy pela coragem e determinação com as quais estão expandindo o projeto e tornando-o acessível para todos. Quero também recomendar todas as palestras da conferência AWAKE and AWARE que foi realizada em setembro em Los Angeles, pela atualidade e diversidade dos temas em pauta, pela atualidade das idéias e conclusões dos palestrantes.



Sim, existe uma nova consciência despertando neste planeta. E se você conseguiu ler este artigo até aqui, é porque você faz parte dela.

Essa nova consciência vai em breve criar uma nova era para todos nós, mas para que uma nova era se inicie, a velha tem que acabar.

2012 não é a respeito de grandes terremotos e calamidades, como já está sendo vendido ao público pelas forças involutivas. Não é a respeito de medo!

2012 é uma mágica e bem-vinda ampliação de nossa consciência, uma divina evolução de nossa mente e corpo. Estamos recebendo através de raios cósmicos provenientes do centro da galáxia uma atualização genética, que vai modificar nosso DNA e fazer de nós uma nova espécie!

É necessário e importante se abrir para esta transformação, pois este planeta passará a vibrar em uma nova frequência mais elevada e a formatação antiga (o modo de vida e pensamento antigos) será incompatível com este novo mundo.

2012 é um acontecimento muito mais fascinante e surpreendente do que um cenário apocalíptico de destruição, não se deixe enganar pelo medo! A elite secreta pode sim tentar criar tal cenário, por isso é muito importante divulgar a beleza e a aventura desta transição, porque sem o nosso medo a única destruição que pode acontecer é a de nossa ignorância e escravidão.

Abrir-se para esta transformação não é apenas ler este ou outros blogs sobre a nova era, não acontecerá através da simples leitura de websites ou livros. Acontecerá através das decisões que fazemos diariamente em nossas vidas, através de nossas escolhas. Cada um de nós será colocado diante de diferentes escolhas que talvez não sejam fáceis, onde precisaremos deixar claro ao universo ao nosso redor: sim, eu quero evoluir e viver em um planeta melhor, eu quero participar de um novo paradigma, eu quero participar desta ascensão. Por causa do seu livre arbítrio, esta decisão precisa ser feita por você.



Se conscientizar sobre uma elite secreta e não humana que perpetua uma guerra química e electromagnética contra cada um de nós, que fabrica novas doenças e crises econômicas, que contamina propositalmente nosso meio ambiente, que mantém a humanidade encarcerada num adestramento civilizante de miséria e destruição, pode ser um tanto chocante. Pode realmente criar um profundo estado de choque em nós.

Mas se esta nova consciência nos traz o conhecimento deste enorme mal, traz também o conhecimento de um enorme bem. A elevação a esta nova vibração nos torna imunes aos golpes da conspiração. Tornamo-nos capazes de nos proteger com o poder de nossa consciência. Tornamo-nos capazes de ver que a vida não é um enfadonho direito pelo qual devemos lutar sem trégua, mas sim um abençoado presente ao qual devemos agradecer constantemente.

Conseguimos enxergar que vivemos em um mundo de muito mais mistério e encanto do que qualquer outro descrito nos livros, filmes ou seriados de TV produzidos até hoje - que Deus é o melhor contador de estórias de todos! Desconsidere por um momento os objetivos de nossos governantes e perceba que, eles não são burocratas incompetentes e entediantes que trabalham em instituições decadentes com o propósito de globalizar a chatice - eles são na verdade bruxos de seitas antigas e obscuras, feiticeiros transcedentais que participam de rituais de tamanha bizarria que colocariam nossos cabelos em pé!

Conseguimos então enxergar a vasta extensão e o milagroso potencial da aventura humana!

Muitas pessoas hoje estão descobrindo que a conspiração é real e fazendo planos para fugir para alguma comunidade isolada para estarem a salvo quando tudo desabar. Acho inteligente tomar algumas precauções, uma vez que o cenário mundial está um tanto preocupante mesmo. Mas não adquira a atitude de um fugivito! Devemos reivindicar o que é nosso, o planeta Terra no qual vivemos. Deixe que os criminosos fujam, fique aqui e conquiste o seu direito: de viver em um mundo que trabalha pelo respeito, pela evolução e pela propagação da vida.



Bilhões de seres humanos de bom coração estão sendo atualmente controlados por uma pequena e nociva elite. Mas o poder deles está na nossa submissão, na nossa cooperação, na nossa mentalidade de gado. Quando acordamos e reivindicamos a responsabilidade sobre nossas próprias vidas, eles perdem o poder. Se absolutamente todos nós nos recusássemos a participar de seus exércitos ou a votar em suas eleições, não veríamos as atuais guerras e governos fajutos espalhados pelo globo.

Devemos adquirir responsabilidade sobre nossas vidas, essa é uma requisição da nova era. Devemos aprender a ficar no comando de nosso corpo, de nossa mente e de nossas decisões. Não ache que algum outro indivíduo ou instituição deva obrigatoriamente prover ou consertar algo sobre o qual não tomamos a devida responsabilidade, como acontece hoje em dia.

Devemos também adquirir receptividade. Doutrinados a um sistema educacional que costuma formar papagaios de viseira, imediatamente negamos e deixamos de ver a realidade do mundo em que vivemos, por esta realidade estar além daquilo que nos foi catequizado. Através de um atual sistema de repetição, subliminarmente estreitamos nossa receptividade para tolerar apenas aquilo que nos é ensinado pelas grandes instituições de ensino. Ou a aquilo que nos é vendido pelos grandes jornais, pois jornalismo hoje também se tornou repetição, com milhares de papagaios engravatados anunciando as notícias.

Porém não é o bombardeamento de informações de fontes externas que cria conhecimento real e sabedoria. É o poder e a extensão de nossa receptividade que determina o quanto e o quão rápido vamos conseguir adquirir um verdadeiro conhecimento sobre a vida. As pessoas com um grande poder de receptividade costumam entender as coisas rapidamente. Pessoas com pouca receptividade podem até passar pelas mesmas experiências, mas não conseguirão enxergar e absorver grande parte do que tal experiência é capaz de fornecer.

Aumente a sua receptividade em todas as direções, abra-se para novas possibilidades, experiências, conceitos, idéias e milagres. Assim nos tornamos mais livres e capazes a entender e examinar experiências e conhecimentos, e a tirar deles a sabedoria e a verdade que eles possam conter.



Consciência é a solução. Os próximos anos podem ser muito intensos, devido a aceleração do tempo e a atuação das forças involutivas, por isso tome a devida atitude para ampliar sua consciência agora, mesmo que isso pareça apresentar algum tipo de risco. Porque não tomar riscos neste momento planetário é na verdade mais arriscado do que tomar.

E não tenha medo, pois o único objetivo do mal é tentar nos convencer de que existe algum lugar no universo onde Deus não está.

E o universo é uma experiência extremamente maleável que nos fornece precisamente aquilo que desejamos perceber.

Estamos no meio de uma imensa guerra multi-dimensional, e esta é uma guerra de frequências. A frequência que está no centro do campo de batalha é a sua consciência. Existem basicamente dois caminhos para seguir em frente: existir em medo ou existir em amor. Ambos são uma escolha, qual delas você vai fazer?

Essa é a decisão que precisa ser feita agora por você.

-- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

Após visitar o menino Buddha no Nepal, eu havia planejado participar das conferências A New Earth e European Exopolitics Summit 2009, na Europa. Mas recebi sinais do fluxo universal de que deveria voltar para a Índia. Então voltei e revi a Amma, depois visitei novamente Credo Mutwa na África do Sul e em setembro retornei ao Brasil. Mas este não é o fim da minha viagem ou do meu blog, semana que vem retorno a Índia. Afinal, ainda faltam 3 anos até 21 de dezembro de 2012...

imagens: Luke Brown e Alex Grey

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Homenagem a Ramesh


Esta é a minha pequena homenagem ao mestre Ramesh Balsekar, que deixou seu corpo no último domingo dia 27.

Ex-presidente do Banco da Índia e discípulo de Sri Nisargadatta Maharaj, ele se consagrou nos últimos anos como um dos mais conceituados mestres de Advaita do mundo.

E fazendo de sua própria casa o aconchegante local de um satsang diário aberto para todos, se consagrou também como um dos mais carismáticos.

Em meados de agosto fui novamente a sua casa com novas perguntas, mas ele já encontrava-se hospitalizado. Naquele dia cinzento, Mumbai já parecia ter perdido seu melhor oásis.

Foi um enorme prazer ser tão bem recebido em sua casa, Ramesh. Sentir o seu brilho e aprender seus ensinamentos durante uma memorável semana que tornou minha vida mais rica.

Foi um enorme prazer aprender que a Verdade é um convite para uma interminável aventura.

Eu tinha guardado esta foto que fiz ano passado para mim, mas de repente me parece a melhor para ser publicada aqui:



"Não há nascimento nem morte. A verdade final é que nada aconteceu, não há criação. Não há nenhum buscador ou algo a ser buscado. Todos nós somos criaturas sonhadas." - Ramesh Balsekar

HARI OM TAT SAT

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Vida em Marte - dentro de bases e cidades subterrâneas


A exatamente 3 anos atrás, em setembro de 2006, um cientista americano veio a público para revelar uma das mais interessantes denúncias da história humana: tendo trabalhado por muitos anos para o governo secreto norte americano - que não é o que aparece na TV - em projetos altamente secretos, ele afirmou entre diversos outros relatos tão surpreendentes quanto, ter sido teletransportado para uma base subterrânea no planeta Marte, para participar de uma reunião com profissionais locais.

Para se proteger de uma eventual represália da elite secreta, durante quase 3 anos esse cientista se identificou sob o pseudônimo de Henry Deacon.

E até julho de 2009, Henry Deacon forneceu em sigilo uma coletânea dos mais intensos relatos sobre o que acontece atrás das cortinas do nosso pequeno planeta azul, entre eles:

  • seu conhecimento do 11 de setembro, 2 anos antes da elite secreta realizar os atentados
  • Estados Unidos e China estarem juntos planejando uma futura guerra entre si
  • o tráfico international de drogas ser controlado pelo governo secreto norte americano
  • as explosões de bombas atômicas terem aberto buracos na nossa estrutura dimensional, permitindo a entrada de entidades que não deveriam estar aqui
  • o planeta Marte ser habitado por milhares de seres humanos e alienígenas
  • a Lua possuir também várias bases
  • seu conhecimento sob a operação mundial de chemtrails
  • os planos do governo secreto em reduzir a população humana através de novos vírus como o da gripe suína, ou de vacinas maléficas aplicadas sob o pretexto de tais vírus
  • a existência de um evento galáctico no futuro próximo que pode mudar radicalmente o mundo em que vivemos

Porém no dia 12 de julho de 2009 um fato histórico aconteceu: Henry Deacon, uma das mais importantes e conceituadas testemunhas de uma realidade que permanece oculta para a maioria da população humana deste planeta, veio a público para revelar seu verdadeiro nome - Arthur Neumann - e mostrar as provas de seus relatos para centenas de pessoas que participavam de uma conferência em Zurique, na Suiça. Uma de suas provas é o seu autêntico passaporte americano, com vistos especiais para os sistemas de transporte secretos subterrâneos, que conectam países distantes entre si.



Esse é o momento no qual Arthur veio a público pela primeira vez, durante a palestra do ex-astronauta da Nasa, Brian O'Leary, durante a conferência A New Earth em Zurique:

http://www.youtube.com/watch?v=178TJujE5oY

Esta conferência foi um exemplo da revolução que está acontecendo neste momento, estamos nos libertando das obscuras forças que nos mantiveram escravos de um sistema altamente destrutivo e de uma elite altamente revoltante. Em sua palestra, Brian mostra que já existem sistemas de energia livre disponíveis, que hoje o único obstáculo entre a humanidade e um planeta limpo e abundante é um obsoleto sistema ritualístico de segredismo e poder.

Um outro grande exemplo de nossa revolução aconteceu duas semanas depois, em Barcelona. Na conferência European Exopolitics Summit 2009, o médico Steven Greer também prova que podemos criar abundância sem poluição e que recentemente notificou o presidente Obama em uma reunião particular a respeito dos novos rumos que vamos tomar no setor energético. Essa brilhante palestra pode ser vista aqui:

http://www.youtube.com/watch?v=0FEyV_-NGyk

Um outro palestrante da conferência de Barcelona foi o fenomenal Bob Dean. Em seus 40 anos de serviço militar nos Estados Unidos, Bob juntou centenas de provas sobre a relação do governo americano com alienígenas e apresenta nesta palestra fotos originais das missões Apollo. A surpresa desta palestra foi a presença de Arthur, que novamente confirmou sua viagem ao planeta Marte.



Acima, Bob Dean e Arthur Neumann. Abaixo, a palestra em sua íntegra:

http://www.youtube.com/watch?v=_ngvIP0Za9M

Durante uma bela tarde de verão da década de 70, quando era um jornalista de um dos maiores canais de televisão americanos e aguardava para transmitir ao vivo uma das missões Apollo, Richard Hoagland de repente percebeu, devido a seus conhecimentos astronômicos, que a Nasa estava mentindo. Que a realidade era diferente do que ele estava prestes a noticiar. Desde então, Richard se tornou um dos maiores investigadores sobre esta agência espacial de fachada, criada para convencer a humanidade de que sim, nós fomos a lua e não há nada de interessante lá, continuem assistindo a novela das oito. Criada para esconder o verdadeiro programa espacial.

Nós provavelmente fomos a lua, mas não do jeito que a Nasa conta. Durante uma entrevista na Alemanha na década de 70, um dos astronautas das missões Apollo reagiu com desconforto a pergunta feita por um dos jornalistas: O que você viu na lua? Após alguns segundos quieto e confuso, ele respondeu: Eu não me lembro.

O que parece ser um dos mais gloriosos momentos da história humana, foi sempre tratado com mistério e segredismo dentro da Nasa - dezenas de rolos de filmes das missões foram queimados e o rolo original do primeiro passo na lua permanece trancado a 7 chaves até hoje. Não pode ser estudado por cientistas independentes ou acessado livremente sem censura.

Lançado no final de 2007, o livro Dark Mission de Richard Hoagland revela a macabra história de uma agência de mentiras:

Livro Dark Mission

E uma excelente e extensa entrevista com Richard, onde ele mostra como a lua está cheia de ruínas de antigas civilizações:

http://www.youtube.com/watch?v=GDEcfohz8xE

Em julho de 2008 o astronauta Edgar Mitchell, teoricamente o sexto homem a pisar na lua, declarou a uma rádio britânica que ETs existem, nos visitam a décadas e que a maioria dos governos do mundo sempre escondeu esse fato:

http://www.youtube.com/watch?v=RhNdxdveK7c

Alguns dias depois, o ex-controlador de voo da Nasa Clark C McClelland publicou em seu website que Edgar está falando a verdade e que ele pessoalmente já chegou a ver esses seres alienígenas trabalhando junto com os astronautas humanos. Clark escreveu um livro a respeito:

Space! The Final Frontier: Secrets NASA Doesn't Want You To Know

Para entender a transformação que estamos vivendo, é preciso entender a realidade do nosso planeta. Não é fácil entender essa realidade, ela abrange todos os aspectos de nossas vidas e se estende a fronteiras que estão além da imaginação de muitos. Essa é somente mais uma peça de um gigantesco quebra-cabeças que estamos montando juntos e que vai em alguma hora tirar o nosso fôlego, no momento em que nos tornarmos capazes de vivenciar a sua verdade.

Um obstáculo comum para vivenciar essa verdade é achar que a sociedade global não sabe desses extraordinários fatos, é tentar compreendê-los de dentro de uma perspectiva de mundo limitada que foi injetada (possivelmente literalmente, afinal são tantas as vacinas...) dentro de nós. É preciso primeiro limpar e abrir o espaço necessário em nossas empoeiradas estruturas egoicas para que um novo paradigma possa ser enxergado. Ou usando as palavras de Marcel Proust: A verdadeira viagem não consiste em enxergar novas paisagens, mas em adquirir novos olhos.

Toda a elite mundial sabe da realidade extraterrestre, todos os presidentes e primeiro-ministros, da França, Inglaterra, Austrália e Japão, sabem que o 11 de setembro foi feito pelo próprio governo americano! Já o Lula eu não tenho tanta certeza... Só quem não sabia de tudo isso era eu e você!


Não estou escrevendo aqui nada de extraordinário para toda essa gente, é isso o que é importante perceber, que bases e cidades subterrâneas no planeta Marte não são idéias loucas e absurdas. Se você identifica essa limitada percepção dentro de si, saiba que ela é exclusivamente sua. O que a mantém aí é uma falsa presunção de ser compartilhada pelo resto da sociedade e só quem vai ser capaz de modificá-la é você mesmo.

A elite mundial tem conhecimento dessas conferências, de várias raças extraterrestres que nos visitam, sabem inclusive, através de suas quadrilhas de inteligência, de detalhes tão pequenos quanto o meu blog. O que acontece é que eles não estão mais preocupados em manter as cortinas dos bastidores fechadas.

Eles sabem que a aceleração do tempo está nos levando cada vez mais rápido para um descomunal alinhamento galáctico que pode ser o fim do ciclo deste sol e que pode talvez tornar a superfície do nosso planeta inabitável num futuro próximo, devido a enorme radiação cósmica que pode nos atingir. Por isso eles vem construindo a décadas cidades subterrâneas neste planeta, para passarem seguramente por esta transição. Se você não sabe disso, é porque não foi convidado a sobreviver.

Mas o que os nossos deprimentes governantes não sabem, é que essa radiação cósmica já começou a nos atingir, já está causando modificações evolutivas em nosso DNA e nos tornando aptos a passar pela transição e a viver no novo ciclo. Temos apenas que nos abrir para esta transformação.

O universo é formado por uma divina consciência evolutiva e todos aqueles que não escolheram o caminho da separação e do poder, vulgo do mal, não tem nada a temer. Devem apenas observar nos próximos anos um dos mais milagrosos processos da existência, que deve culminar com uma conscientização da unidade que somos.

Deixem que eles se escondam em seus abrigos subterrâneos e se metamorfoseiem nos pequenos seres cinzentos que foram obrigados a voltar no tempo até nós, para conduzir as tantas abduções que ocorrem no nosso planeta numa desesperada tentativa de consertar o próprio DNA. Um dia também compreenderão a nossa divina unidade e estas palavras são mais um convite neste sentido, meus pequenos irmãos cinzas de enormes olhos negros!

Estamos caminhando para um novo nascimento de Gaia e como todo nascimento, vai ter um pouco de dor. O atual sistema financeiro escravagista precisa mudar, o privado banco central americano, o principal cartel do mundo, precisa cair e os derivativos precisam desaparecer das bolsas. Fontes de energia livre precisam vir a público. O fato de que já conseguimos curar todas as doenças existentes precisa vir a público. Isso vai acontecer, mas é difícil prever exatamente como, o que a elite secreta vai ainda tentar fazer para segurar seu poder.

Existem evidências de algum evento ou eventos planejados por essa elite para os próximos meses. Isso pode ser alguma onda epidêmica e um obrigatório sistema de vacinação mundial, um verdadeiro colapso financeiro ou um novo grande ataque terrorista. Uma grande guerra ou uma forjada invasão alienígena parecem pouco prováveis neste momento. Se nada disso acontecer, melhor. Mas deixo aqui a menção, para poder ganhar sua confiança caso eu precise dela.


E porque eu precisaria ganhar a sua confiança?

Porque todos nós estamos a cada momento criando o mundo a nossa volta. Assim como a realidade da conspiração contra a raça humana está além da imaginação de muitos, a realidade de quem nós somos na verdade também está. Desde nossa modificação genética a milhares de anos atrás, caímos num profundo e interminável poço de ignorância e escravidão.

Porque nós temos o poder de criar a realidade a nossa volta e esse mundo em que vivemos nada mais é do que a nossa própria criação conjunta, ainda que esta esteja sendo feita inconscientemente pela maioria da população. A experiência de um mundo ditado por governantes corruptos e uma fraudulenta rede de comunicação de massa só existe porque a maioria não está no comando de sua própria criação, por estarem perdidos nos labirintos mentais de um ego alienígena. A ausência de visão de muitos aspectos da realidade é consequência de uma sistemática programação de nossos manipuladores para não enxergá-los.

Porque 2012 pode ser entendido como um grande portal galáctico de criação - viveremos cada um no mundo que formos capazes de criar.

Porque você, está a cada momento criando o mundo a sua volta. Você quer lembrar quem você realmente é. Porque é você quem está agora criando a tela onde este texto é lido, é você quem está criando esse blog, o assunto aqui narrado e as idéias aqui contidas. É você quem está criando estas palavras neste exato momento. Obrigado por escolher minhas mãos para escrevê-las.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

A reencarnação de Buda


Foi ainda em McLeod Ganj que tomei conhecimento do menino Buda: um menino nepalês que aos 15 anos de idade - no dia 16 de maio de 2005 - parou de comer, beber e dormir, dando início a uma profunda meditação que ainda não acabou.

Que ainda não acabou.

Alguns meses após o começo de sua meditação, peregrinos budistas já visitavam o local e chamavam a atenção da mídia, que ainda em 2005, preencheu páginas de revistas e jornais de todo o mundo com a notícia. Em 2007, o Discovery Channel foi ao Nepal para filmar um documentário sobre o acontecimento.

A equipe do Discovery Channel permaneceu 15 dias no local e filmou o menino por 4 dias consecutivos - 96 horas ininterruptas, para provar que ele realmente não estava ingerindo água ou alimentos. Mais do que a ausência de qualquer ingestão, o documentário prova a ininterrupta meditação de Palden Dorje. Ele praticamente não se mexe durante toda a filmagem.

A primeira parte do documentário pode ser vista aqui, e as outras partes estão logo ao lado:

Documentário sobre menino Buda

E foi justamente quando tomei conhecimento a seu respeito em novembro de 2008, que Palden Dorje fez a última pausa em sua meditação para receber seus devotos e realizar sermões durante 12 dias nas florestas de Bara.

Senti um impulso de vê-lo imediatamente, mas o fluxo só me levaria ao Nepal 7 meses depois...

FLASHFORWARD -- INT. KATHMANDU - MANHÃ

Estou dentro de um ônibus que não se move. Fui informado de que a viagem de menos de 200 quilômetros seria feita em 7 horas, mas já se passaram quase duas e ainda não saímos de Kathmandu. Estamos parados numa rua imunda cheia de gente sem ter o que fazer - pra que eles acordam tão cedo? A fumaça dos churrasquinhos de gatos azarados junta-se a névoa matinal e pouco se vê do lado de fora. Desço a procura do motorista que sumiu a um tempão, deixando eu e alguns outros bóia-frias de molho dentro do ônibus.

Encontro-o ao redor da esquina, jogando uma espécie de gamão com amigos e bebendo chai. Ele sorri ao me ver e logo enche uma caneca para mim. Faz poucos dias que cheguei do sudeste asiático onde passei 3 meses e confesso que o cenário desolador do sub-continente indiano me afetou mais dessa vez do que da primeira.

Tento perguntar a que horas vamos sair e no mesmo instante, como é de costume, uns outros dez nepaleses juntam-se ao nosso redor para saberem se sou casado ou não, quantos irmãos eu tenho e o que eles fazem, e qual era o passatempo preferido da minha avó. Após 15 minutos de conversa, um deles finalmente me responde que temos que esperar o ônibus encher, senão a viagem acaba não valendo a pena pra companhia. Ninguém me disse isso na estação.



Volto para dentro do ônibus e agora com a luz do sol fica óbvio que ele nunca foi lavado, desde sua fabricação em 1948. O cheiro ruim não era de algo específico, mas vem do estofado intensamente rasgado das poltronas. Por ter saído tão cedo não tive tempo de tomar café da manhã e começo a ficar com fome - acabei de recusar o chai por não beber leite. Olho em volta mas as únicas opções são gatos azarados, refrigerantes e salgadinhos locais, com tantas descrições de preservativos e colorantes que a impressão não cabe na embalagem. Também não há data de validade e o vendedor, assim como o ônibus, não toma banho desde 1948.

Considero seriamente voltar para o hotel e desistir da viagem, afinal eu nem sei se vou conseguir realmente ver o menino Buda, que não é visto desde novembro de 2008. Ele agora costuma meditar dentro da floresta, em lugares desconhecidos por seus devotos, para que não se crie novamente um circo a sua volta.

Pego minha mochila e começo a procurar um taxi quando vejo o motorista subindo no ônibus com algumas daquelas pessoas que estavam a toa... parece que elas decidiram viajar, afinal de contas porque não, a gente não tá fazendo nada mesmo né...

Decido jejuar e o ônibus parte. A distância entre as cadeiras não é suficiente para minhas pernas e deito na última fileira de 5 poltronas, mas logo o ônibus enche e tenho que viajar empurrando os assentos da frente, que estão semi-soltos. A estrada é teoricamente a mais movimentada do Nepal, mas se eu não soubesse onde estou, poderia jurar que era a transamazônica depois de muitos anos de abandono. Passamos por 3 caminhões drasticamente recém tombados, o que a julgar pela reação dos outros passageiros, parece ser um evento diário.

O motorista faz 2 paradas desnecessárias onde conversa calmamente com os donos dos barzinhos enquanto todos os passageiros aguardam. No almoço, paramos num restaurante que oferece gatos assados com arroz frito, refrigerantes e salgadinhos locais. Cogito em comer só o arroz, mas mudo de idéia ao verificar a aparência do óleo. Continuo o jejum.

No começo da tarde paramos numa das vilas imundas e sou avisado que temos que mudar de ônibus. Fazem 9 horas desde a estação em Kathmandu e sou informado que ainda tenho 4 horas de viagem até o meu destino. Todos sobem num ônibus mais velho, mais sujo e mais lotado. Tento achar um taxi, mas não há nenhum. Ninguém fala inglês, há lixo em toda parte e parece que o ônibus está para sair. Ficar aqui é pior.



Fico de pé no começo do corredor, mas para minha surpresa muitas outras pessoas ainda sobem, algumas com grandes sacos pesados, empurrando-me ao meio do corredor e prensando-me entre 3 passageiros e um apoio de braço quebrado que ameaça entrar em meu estômago. Já estamos nas planícies onde as temperaturas permanecem acima dos 40 graus durante a maior parte do ano, dentro do ônibus imóvel debaixo do sol ardente ela começa a chegar aos 50 e todos suam como porcos. E o ônibus simplesmente não sai.

Muita poeira de outros ônibus indo e vindo entra pelas janelas e minha paciência que já estava um tanto frágil desaparece completamente. Sou obrigado a pisar sobre as pessoas em direção ao motorista, um rapaz esquálido que aparenta ter 15 anos, e indico que devemos partir. Ele parece me ofender em nepalês e solta uma gargalhada. Nenhum outro passageiro se manifesta, a sujeira e o aperto e a demora e a falta de respeito parece não incomodar mais ninguém. A vida sempre foi assim.

Inicio uma intensa conversa com Deus. Porque meu Pai? Porque é permitida tanta miséria e ignorância nesse mundo? Porque é permitido que pessoas vivam sem respeito e educação? Porque minha Mãe? Porque cada vez mais pessoas comem lixo industrializado, bebem água reciclada e morta e respiram sujeira? Porque é permitida tamanha degradação ambiental e humana? Porque é permitida tanta desgraça?

O ônibus sai mas pára depois de alguns quilômetros. Um enorme caminhão tombado bloqueia a estrada. Homens gritam uns com os outros perto do acidente, mas ninguém parece apresentar uma solução. Oferecem-me um cigarro - eu nego e minha revolta torna-se tão nítida que ninguém mais vem conversar comigo, um fato inédito por essas bandas.

Após muito tempo a estrada é liberada e eu chego ao meu destino. Quinze horas após minha saída. Duzentos quilômetros em quinze horas, espremido e envolto de lixo e ignorância, numa estrada que espalha degradação humana e ambiental por todas as partes.



Acho uma espelunca cheia de mosquitos para me hospedar e saio a procura de comida. O único restaurante local serve miojo frito com ketchup. O chão não é varrido a semanas e aqui também há quartos para hóspedes - eu me pergunto que tipo de pessoas geralmente se hospedam aqui? No mesmo instante um dos hóspedes desce as escadas e se apresenta. Ele tem um mestrado em administração e está atendendo uma conferência neste fim de mundo ao lado desta BR esquecida por Deus. Fico incrédulo.

Ando ao lado da BR a procura de alguma fruta e nem ligo para a intensa fumaça negra expelida pela fila de caminhões misturada com a densa poeira - não posso ficar mais sujo do que já estou. Acho uma barraca com bananas e lá se encontra um outro cidadão orgulhoso do seu MBA, participante também da tal conferência. Essas pessoas parecem não notar que estão comendo, bebendo e respirando lixo em troca de um papel na parede que ensina-as como destruir o planeta mais rápido.

Retorno para meu quarto e a luz acaba. Esqueci do apagão que tem todos os dias no Nepal e nem lembro onde fica o banheiro, se antes ou depois do galinheiro.

Porque meu Pai?! Porque minha Mãe?!

Neste instante começo a ser sutilmente invadido por uma energia que me traz conforto e paz. Sento em meditação. Minha mente se acalma e a energia cresce, transformando-se lentamente num êxtase que começa a mudar minha percepção do mundo ao meu redor. Até que o quarto torna-se pequeno para esta experiência - quero sentir o resto do mundo.

Saio do hotel e toda a vila está as escuras. Acostumados ao apagão, todos cumprem seus deveres capitalistas normalmente, a luz de velas e lampiões. Após a janta a vila parece estar particularmente cheia, num descontraído momento social que precede o natural toque de recolher para a dimensão dos sonhos. Sem a luz dos postes, a poeira e a fumaça iluminadas somente pelos faróis dos caminhões tornam-se extremamente cinematográficas.

Já não contenho o sorriso que logo não tem para onde mais aumentar. Ando em volta das casas e das vendas e sou analisado cuidadosamente por todos - o que faz aqui esse ocidental perdido e maravilhado? Uns poucos tentam puxar conversa, mas eu não consigo parar de caminhar. Não é apenas a luz que me remete ao cinema, começo a perceber as pessoas a minha volta como personagens do melhor filme que já assisti. Toda a vila torna-se um cenário muito bem montado, de um profissionalismo extremo, parece real!

Não contenho a gargalhada. Quantos atores, quantos figurantes, que direção e fotografia espetaculares! Os efeitos sonoros são estupendos! A maquiagem certamente merece ser premiada, todos realmente se parecem imundos e miseráveis! Realmente parece que os motoristas dos caminhões estão atrasados e estressados com suas entregas, como se não fossem parar logo mais assim que o diretor gritar corta!

Caminho sobre a pista e começo a dançar entre os caminhões que continuam ainda mais preocupados em achar os pedaços de asfalto aqui e ali. Gargalho ininterruptamente e pondero se estou longe o suficiente do boom para não atrapalhar o som. Tudo bem, as buzinas tornaram-se loucas! E o diretor mandou todos apontarem e me olharem agora com ar de incredulidade! Aliás nunca vi atores tão focados e dedicados, assim em bando! Abro os braços em êxtase e contemplo o teto do estúdio, todo pintado de negro com pontinhos luminosos. E sinto então o olhar carinhoso de meu Pai e o leve cafuné de minha Mãe:

Porque nada disso é real - Deus me responde.



Na manhã seguinte o dono do restaurante, informado sobre minha intenção em ver o menino Buda, se oferece para me levar ao local onde ele costumava meditar, a uns 20 kilômetros da vila. Mas ao chegar lá somos um grupo de sete - cinco outros nepaleses que encontramos no caminho ao pedir informações decidem nos acompanhar, querem saber quem eu sou e se vou conseguir vê-lo.

Somos recebidos com muita frieza por duas meninas vestidas como monges, numa rústica cabana no meio da floresta, na junção de dois enormes rios secos, a uns 7 kilômetros do asfalto. Elas parecem informar não ser possível ver Palden Dorje, que está meditando em algum lugar desconhecido dentro da floresta. Elas não falam uma palavra de inglês e eu fico totalmente a mercê dos meus 6 tradutores, que também tem um inglês extremamente fraco, estão visivelmente descontentes com seus salários de tradutores e mais propensos a satisfazer suas próprias vontades.

Elas logo continuam a juntar lenha e começam a ignorar as perguntas que fazemos, piorando a química entre todos nós. Ameaço investigar a floresta por conta própria, mas sou escoltado por meus 6 guarda costas e as meninas logo impedem nosso avanço, afirmando que não devemos tentar interromper a meditação de seu mestre. Isso deixa claro que Palden Dorje está perto e eu percebo que tenho que esperar e criar as circunstâncias certas. Começo então a andar despretensiosamente ao redor da cabana, crio uma admiração autista pelas árvores e corto completamente a comunicação com meus tradutores. Eles logo se esquecem de mim e discutem as fofocas da vila por toda a manhã.

Chega a hora do almoço e, como eu previa, decidem que devemos todos aceitar nossa derrota e partir. Comunico que vou ficar. Todos me olham torto, explicam que não vou ter como voltar pra vila, que as meninas não me querem aqui, que não posso ficar sozinho e sentam-se novamente com mais fofocas. Mais uma hora se passa e diante de minha firme decisão, seus estômagos os convencem a me abandonar. Eles partem.

As meninas voltam com uma cesta de cogumelos frescos e ao perceberem que meus tradutores partiram me deixando aqui sozinho - sem nenhum meio de locomoção e incomunicável - soltam uma risada. Durante todo o preparo da comida apenas trocamos olhares e risadas, logo percebo que ganhei a simpatia delas. A comida fica pronta e elas fazem um prato para mim: arroz com cogumelos e folhas, colhidos na floresta esta manhã - o melhor prato que comi em toda minha estadia no Nepal.



Após o almoço elas sinalizam que vão chamar alguém para mim. Logo chega Rakesh, um rapaz indiano de 20 anos que transborda vida e alegria. Ele recentemente largou sua família e seus estudos universitários em Varanasi para ser o primeiro devoto estrangeiro a se estabelecer aqui. Caminhamos de mãos dadas ao estilo indiano dentro do leito do rio enquanto Rakesh transborda a estória de suas primeiras visitas e de como tomou a decisão de dedicar sua vida a este mestre.

Clarifico meu interesse nesta visita e ele me explica que Palden Dorje está meditando por 6 anos, dos quais acabou de completar quatro. É possível vê-lo, mas preciso ser interrogado antes pelo comitê, o mesmo que é mostrado no documentário do Discovery Channel. Sou logo recebido por cinco membros do comitê e minha primeira impressão é um tanto parecida com a deixada pelo documentário, devido a suas caras fechadas e seus olhares desconfiados.

Porém essa impressão logo prova-se completamente errônea - durante as próximas 3 horas em que passamos juntos tudo fica claro: trata-se apenas de um grupo de familiares e amigos de Palden Dorje, pessoas simples e honestas, traumatizadas com a reação de um mundo que não conseguem compreender. Como compreender um mundo que afirma seguir os ensinamentos de um grande mestre, mas que ao ser defrontado por um menino que apresenta as mesmas características de tal mestre, reage com hipocrisia e negacionismo?

Como compreender um governo que deliberadamente nega a esta comunidade uma infraestrutura básica - água e luz, requisitados a 4 anos? Que além de não oferecer nenhuma ajuda, ainda confiscou recentemente todo o dinheiro juntado pelo comitê? Como compreender uma mídia que ao testemunhar um acontecimento extraordinário e genuíno, ainda relata uma mensagem de impostura e descrença?

Após serem convencidos de minhas boas intenções - de relatar a minha verdade - e de que meus relatos serão numa língua que ninguém nunca ouviu falar a respeito por aqui, o português (por não quererem atrair mais visitantes neste momento), minha audiência é concedida. Rakesh é encarregado de me levar até Palden Dorje.

Caminhamos por uma trilha estreita até chegarmos a um outro abrigo onde um monge de meia idade medita. Voluntários posicionam-se em pontos estratégicos pela área, para evitar a barulhenta reação de algum humano desavisado. Animais selvagens não são uma preocupação, o brilho de Palden Dorje os mantém afastados ou torna-os dóceis e mansos.

Tiramos os sapatos e caminhamos mais 15 minutos em silêncio. De repente a floresta começa a refletir uma sutil coloração pelicular, começo a ser invadido por um intenso brilho e a perceber o cenário ao meu redor perder a sua realidade. Abaixo minha cabeça e fecho os olhos, abrindo-os brevemente apenas para seguir os passos de Rakesh. Concentro-me dentro de mim.

Andamos em volta de uma imensa árvore e sentamos. Respiro fundo, ajeito o corpo na terra e abro os olhos. A minha frente, Palden Dorje medita sobre uma base de concreto. O mundo lá fora parece ser o mesmo filme de ontem a noite. Fecho os olhos.



Feche os olhos. Ao fechar nossos olhos, nossa forma física desaparece para nós. Nosso corpo torna-se invisível - como podemos ainda ter certeza de que existimos? Conseguimos sentir o peso do nosso corpo, e temos ainda nossa audição, tato, olfato e paladar. Porém se tentarmos definir quem somos sem a visão de nossos corpos, provavelmente afirmaremos que somos uma espécie de núcleo invisível ao redor do qual pensamentos estão girando. Agora abra os olhos. Quem é você, o corpo físico identificado pela visão ou o ser interior do qual você estava consciente agora mesmo de olhos fechados?

O invisível ser interior é o real! Sem ele, o corpo visível perde seu significado. Sem o ser invisível, o corpo é apenas um amontoado de carne e ossos, de pouca importância e pouco valor. O ser invisível é o que realmente importa. Mas estranhamente, são poucas as pessoas que tentam descobrir o que é esse ser invisível, a maioria está tão concentrada no corpo que enxergam através da visão, tão preocupadas com sua aparência física e sempre correndo pra cá e pra lá para satisfazer as necessidades de tal corpo, que nunca conseguem compreender que o ser interior é o real!

O que torna um sonho irreal? O momento no qual ele passa. Quando acordamos e paramos de nos identificar com o sonho, nos conscientizamos de que era apenas um sonho, ele se torna então irreal. Da mesma forma, mais cedo ou mais tarde você vai ser requisitado a abandonar este corpo físico que possui agora, você vai ver ele passar. E no momento em que isso acontecer, todo esse mundo físico que você agora jura ser real, também se tornará irreal.

O corpo físico é o que tem dores nas costas, na barriga, na cabeça, eternos problemas aqui e ali, está sempre chorando por suas necessidades e sofrendo deterioração com o passar dos anos. Nós estamos tão identificados com ele que pensamos que somos esse corpo físico, mas não somos! Dentro deste corpo físico existe um outro, um corpo de luz. Este corpo está livre de dores e doenças, livre da morte! E é este corpo de luz quem na verdade nós somos. No momento de sair do corpo físico vamos todos saber disso - porque não saber agora?

Nós todos estamos apenas sonhando que temos um corpo físico, nós somos na verdade consciência e luz. De diferentes maneiras é possível descobrir que além do subconsciente e da consciência física, existe uma outra: a superconsciência. Esta é a consciência do nosso corpo de luz. Uma vez que descobrirmos e cultivarmos esta superconsciência, iremos entender que o corpo físico é apenas uma projeção - o mundo físico é apenas uma projeção. E então conseguiremos fazer qualquer coisa com nosso corpo físico. Era isso que Jesus sabia quando andou sobre as águas. É isso que muitos mestres de luz encarnados hoje sabem, eles conseguem materializar e desmaterializar seus corpos conscientemente. Eles conseguem viajar por mundos astrais e viver mais intensamente, enquanto seus corpos físicos estão aparentemente imóveis.

Nosso corpo de luz não apenas possui os mesmos cinco sentidos que nosso corpo físico, mas eles são mais apurados! Nós podemos enxergar, ouvir e sentir os cheiros, gostos e toques no mundo astral melhor do que no mundo físico! Na verdade ainda encarnados aqui, estamos usando de fato nossos cinco sentidos astrais (você já deve ter experienciado quando o corpo físico reage da mesma maneira ao toque ou paladar vindos de dentro de um sonho), mas eles estão mais apagados devido a interface do corpo físico.

As imagens de uma tela de cinema nos contam uma estória e causam emoções - reações em nossos corpos, mas elas são irreais, apenas uma projeção de luz. Da mesma maneira todo o mundo físico é irreal, apenas uma projeção de luz. É mais difícil de perceber isso porque ele está suprindo todos os nossos cinco sentidos e não apenas a audição e a visão, como no cinema. Imagine um filme onde todos nossos cinco sentidos são preenchidos em sua totalidade: bem vindos ao que chamamos de realidade.

O grande mestre Paramahansa Yogananda escreveu ainda na década de 40:

"A grande dificuldade deste filme cinematográfico que chamamos de vida é que tudo o que é irreal parece real, e todas as realidades parecem irreais."

Devemos nos conscientizar da natureza irreal da vida, não em razão de negações ou fugas, mas para nos trazer mais leveza e alegria, para aos poucos eliminar o sofrimento. Não devemos negar ou tentar fugir deste sonho, ele faz parte e influencia a nossa vida real. Existe um motivo pelo qual estamos aqui e entender a natureza do mundo físico nos aproximará da compreensão deste motivo.

Quando tornamos um sonho lúcido, eliminamos a possibilidade de um pesadelo. Quando acordamos dentro de um sonho, de repente aquele monstro horrendo que estava nos perseguindo se torna inofensivo, podemos parar de fugir e ao invés, brincar com as enormes garras dele. Conseguimos eliminar o medo. Nos tornamos infinitamente livres, podemos voar, atravessar paredes e criar o cenário a nossa volta.

Devemos nos conscientizar da natureza irreal da vida para entender que o mundo material não é uma causa, mas um efeito. E o intuito deste efeito não é simplesmente nos enganar, nos iludir. É para que possamos aprender a olhar através dele. Para que cada um de nós procure além, para que façamos a pergunta: Quem criou isso tudo? Quem me criou? Quem sou eu?

Converse com Deus. Mas não como um desconhecido ou um pedinte, converse com Ele como o filho ou a filha que você é. Ou com Ela, se você preferir. Todo o reconhecimento e a reverência a Deus em nosso mundo podem ser divididos em duas origens: medo ou amor. Escolha o amor.

Não conseguimos amar algo que não conhecemos. Por isso muitas pessoas acabam escolhendo o medo e reverenciando uma idéia vendida por alguma instituição pseudo-religiosa, por desconhecerem-No. Mas é justamente este o motivo da existência deste nosso ilusório mundo material, nos conceder o conhecimento de Deus. Procure! Procure por toda parte, debaixo de cada carro, no meio de cada pista de dança, em todas as praias e montanhas. Não desista nunca. Se sua busca for sincera, você O encontrará. Posso dar uma dica: a razão pela qual é difícil enxergar Deus é porque Ele está muito próximo de você. Você consegue enxergar seu próprio rosto sem a ajuda de um espelho?

Rakesh me traz de volta ao filme ao tocar meu ombro, e indica que devemos voltar. Como mencionei, Palden Dorje está meditando por 6 anos, um tempo que decidiu ter para si mesmo. Por isso hoje as visitas são raras e curtas.

Na verdade, eu não ouvi dele se ele é Maitreya Buddha ou não. Mas se não for, quem é então este menino que apresenta desde os 15 anos de idade as mesmas características de um dos mais reverenciados mestres da recente história humana?

terça-feira, 5 de maio de 2009

Música ao redor do céu

OM MUNI MUNI

A máquina grudada a minha cabeça causa terror as minhas orelhas, que aflitas, recitam comigo o mantra para que escapem ilesas. MAHA MUNI YE Sinto um alívio instantâneo quando a máquina chega a minha nuca, mas dura pouco. Ela logo sobe de volta ao topo. SOHA TAYA TA O terrível ranger de suas lâminas faz meu crânio todo tremer, e meu cérebro finalmente compreende minhas orelhas e junta-se ao nosso mantra, mas de repente pulo num grito, apavorado e pronto para fazer o sangue parar de jorrar.

Que não existe. Confiro no espelho minha cabeça seca e segura e testemunho o Phong caindo no canto do banheiro de tanto rir. A máquina só travou. Mas ele estava mesmo aproveitando-se do ritual para torná-lo mais divertido e me causar um certo terror. Continuamos... OM MUNI MUNI MAHA



Fico completamente careca e saio na varanda para a inédita sensação de sol no couro. O ar matinal está ainda frio, dominado pela neve que embranquece a junção do verde com o azul, mas os raios já esquentam. Minhas orelhas agora sorriem livres e soltas, conquistadas pelos surpreendentes prazeres da brisa, ansiando em planar ao lado da solitária águia que descansa em círculos sobre McLeod Ganj.

Estamos a quase um mês em McLeod Ganj e já mudamos de hotel 3 vezes, em busca da varanda perfeita. Achamos. A esquerda a neve sobre os impressionantes picos anuncia a fronteira dos Himalaias, ao centro o vale de Dharamsala é cortado pelo rio de Bagsu, e a direita as bandeiras tibetanas abençoam as casas e moradores da mais famosa vila em exílio da Índia.

Phong chega com meu cabelo recolhido, mas planejo acabar o ritual na cachoeira só amanhã. Hoje, Thupten bate a nossa porta no horário combinado. O cativante monge que tem sido nosso guia aqui desde que chegamos aumenta ainda mais seu constante sorriso ao me ver - eu finalmente entrei pra gangue. Coloco o dorje de volta no altar em meio aos cristais e partimos.

O taxista maneja o volante com precisão, desviando-nos de cada buraco, carro e vaca que surje após as curvas fechadas da rústica e estreita estrada que leva ao fundo do vale. Mais uma vez chacoalhamos nossos corpos com alegria entre os pastos e as plantações de chá rumo ao lugar que tem sido o foco do nosso trabalho aqui: a monástica e tântrica Universidade de Gyuto. Enquanto naturalmente observamos o silêncio num espontâneo respeito que sempre surje antes de nos encontrarmos com o mestre, o mantra lentamente faz seu caminho através de minha voz e domina o interior do taxi:

MUNI YE SOHA TAYA TA OM MUNI



Os monges espalham suas gargantas pelos prédios e jardins, num profundo canto transcedental que revela a simetria e a textura da projeção holográfica que forma a universidade que vemos, idealizada em algum plano menos fortuito. Recebo um cachecol branco, tiro meus cordões vermelhos para fora da camisa e sou conduzido ao teto do templo, onde estou finalmente prestes a fazer minha pergunta a um dos mais respeitados e reverenciados mestres do Tibet, o Karmapa.

O budismo tibetano é dividido em 4 vertentes ou escolas, e o Karmapa é o líder de uma delas, a Kagyu. Apesar do Dalai Lama ter sempre ocupado a posição de líder político do Tibet, para muitos tibetanos o Karmapa é seu líder espiritual.

E foi de fato o Karmapa quem, a 900 anos atrás, iniciou a famosa tradição tibetana de mestres que escolhem reencarnar para que possam dar continuidade ao seu trabalho neste nosso plano físico. Enquanto o Dalai Lama está em sua décima quarta reencarnação, o Karmapa já reencarnou 17 extraordinárias vezes, o que faz dele oficialmente o mestre que mais se submeteu voluntariamente aos criativos processos de morte e nascimento, em função da continuidade de sua intenção em aumentar a consciência da raça humana.

A história dos Karmapas é fascinante. A partir de sua iluminação no ano de 1160, o primeiro Karmapa decide iniciar a tradição de reencarnações, e deixa para seus discípulos uma carta que contém as informações necessárias em forma poética para que possam identificar o menino que será a sua próxima encarnação. Porém, por 6 vezes durante estes 900 anos, o Karmapa identificou-se a si mesmo: suas primeiras palavras a seus respectivos pais aos 3, ou 2, ou por uma vez aos 6 meses de idade, foram: eu sou o Karmapa. Nas outras 11 vezes foi a carta deixada pelo Karmapa anterior, que com anos de antecedência sempre prediz o nome de seu futuro pai e mãe, e o local e ano de seu futuro nascimento, que serviu para a sua nova localização.

A morte do décimo sexto Karmapa foi um tanto polêmica: aos 57 anos de idade, durante uma viagem aos Estados Unidos, ele repentinamente adoeceu e morreu de câncer. Alguns acreditam que ele decidiu aliviar um pouco do karma americano (escolha que muitos mestres fazem, através de doenças e da morte); outros acreditam que ele previu os intensos anos a frente da humanidade a cerca de 2012 e decidiu ter um corpo jovem para tal momento. Fato certo é que seu coração permaneceu quente por dias após a sua morte, e assim como o coração do primeiro Karmapa, este também não se queimou na pira funerária - e hoje permanece numa estupa em seu monastério na Índia.



A carta que indicava sua próxima reencarnação demorou 11 anos para ser achada. Esta carta levou uma expedição em junho de 1992 a um remoto vale no nordeste do Tibet. E enquanto a expedição dirigia-se ao seu encontro, o então atual Karmapa aos seus 6 anos de idade, convenceu sua pobre família nômade a moverem-se com um mês de antecedência para o vale onde costumavam passar o verão - apenas para chegar a tempo de ser encontrado pela expedição que veio alguns dias depois. Seus pais contam que decidiram atender ao estranho pedido de seu filho devido aos diversos sinais que ocorreram durante a gravidez e o nascimento: uma bonita música invadiu o ar, ninguém sabia de onde ela vinha. De dentro da tenda, achava-se que a música vinha de fora. De fora, parecia que vinha de dentro. Até todos os moradores da região perceberem que a música estava em toda parte, ao redor de todo o céu.

Aos 7 anos ele foi reconhecido pelo Dalai Lama e muitos outros mestres tibetanos como o décimo sétimo Karmapa, aos 14, ciente de que estava sendo manipulado pelo governo comunista chinês, planejou e executou sua cinematográfica fuga do Tibet para que pudesse ser educado de acordo com sua posição e tradição, e hoje aos 23, ainda tem 2 anos de estudos na universidade antes que comece a ocupar uma posição de mais destaque no cenário international.

Entro na sala e Karmapa está de pé, no centro. Ao seu lado, apenas um tradutor. Faço minhas reverências, abaixo-me para receber sua benção com o cachecol branco e evidencio o topo de minha cabeça careca, conquistada no ritual em sua homenagem. De pé a sua frente, sinto seu brilho nas juntas do meu corpo. Sensação inédita.

Agradeço a honra de estar em sua presença e menciono que devido a transição que estamos passando por, estamos tomando consciência de forças ocultas que secretamente manipulam eventos em nosso planeta para manter seu controle sobre nós. Pergunto como devemos lidar com este fato.

Karmapa dispensa o tradutor e me pergunta - Que forças ocultas?

Especifico então que estamos, por exemplo, adquirindo consciência de que o 11 de setembro não foi realizado por árabes barbudos, mas por uma sociedade secreta que governou os Estados Unidos e praticamente o mundo todo por décadas, senão séculos.

O tradutor me olha espantado. Karmapa permanece calmo e sereno.



Acima, o décimo sétimo Karmapa.

Ele pausa por um instante e fala em tibetano. O tradutor me traduz:

"Devemos saber que o mundo físico é apenas uma parte do mundo em que vivemos. Uma grande parte deste mundo em que vivemos é espiritual. Uma vez que sabemos disso, é necessário também saber que podemos ter proteção deste mundo espiritual. E temos. Todos aqueles que estão se tornando aptos a perceber o mundo com uma maior consciência, estão sob proteção. É preciso ter fé. E é preciso agir. Uma vez que sabemos destes fatos, é importante agir. A ação é uma parte importante do processo. Se certas pessoas tivessem agido para evitar o 11 de setembro naquela ocasião, ele teria sido evitado. Devemos saber quando agir."

Um mestre que presencia a vida no planeta Terra a quase 900 anos tem uma perspectiva diferente da qual é geralmente vendida por grandes corporações econômicas, políticas e religiosas, principalmente no mundo ocidental. O mal sempre existiu e a forma que ele toma hoje não faz muita diferença em relação a forma que ele tomou a centenas ou milhares de anos atrás, ou mesmo em ciclos anteriores - em Atlântida e Lemúria, ou quando vivíamos em Marte - se a sua perspectiva for imortal.

Todos nós somos imortais.

Perspectiva cria percepção.

Nossa percepção do mundo em que vivemos cria o mundo em que vivemos.

A maneira como olhamos para o mundo em que vivemos cria a maneira como enxergamos o mundo em que vivemos.

Hoje sabemos que vivemos em um mundo que sofre a influência de quem o observa, em um mundo que muda conforme o observador.

Em um mundo projetado pela percepção do observador.

O principal foco do mal nos últimos tempos tem sido estreitar a perspectiva humana. Tem sido nos vender medo e ignorância de todas as formas imagináveis, para que acreditemos que somos seres mortais e desprotegidos, que vivemos num mundo hostil, puramente material e construído ao acaso, para nos fazer abandonar voluntariamente nossas maiores virtudes e nossas melhores possibilidades em troca de segurança, que existe apenas em nossa imaginação.

Imaginação que tem sido constantemente programada para que tenhamos medo de viver.

Ao estreitar nossa perspectiva através dessa extensa programação, deixamos de ver a mágica e a divindade do planeta que habitamos. Somos convencidos sobre infinitas limitações que não existem, mas que ao serem inseridas em nosso olhar, projetam de dentro de nós um mundo limitado.

O 11 de setembro é enorme. Mas torna-se apenas um pequeno detalhe, quando adquirimos a capacidade de enxergar o mal que há atrás da cortina. Por trás da cortina dos grandes canais de televisão, das grandes instituições internacionais, dos grandes governos e dogmas religiosos, existe um mal que está além do que somos capazes de imaginar.

Mas ao chegar lá, mais cedo ou mais tarde vamos entender que a única solução para suportar tamanho mal, é mudar nossa perspectiva. E ao mudar nossa perspectiva, dissolvemos todo o mal que existe. Conseguimos enxergar o mundo em toda sua mágica e divindade.

Porque na realidade, somos nós quem criamos o mal.

A origem do estreitamento de nossa perspectiva sobre o mundo em que vivemos é a nossa própria invenção do mal.

O mal é uma invenção humana.

Porque no mundo criado por Deus para todos nós, a neve cai. Cada floco no lugar certo.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Crop Circles 2009

Faço aqui uma pausa nos relatos da minha viagem para anunciar o começo da temporada 2009 de Crop Circles. O primeiro apareceu no dia 14 de abril perto de Avebury, Inglaterra:



O segundo, no dia 19 de abril, na mesma região:



O terceiro, no dia 23 de abril, também na mesma região:



E o quarto no dia 24 de abril, a 4 dias atrás, em Morgan's Hill, também Inglaterra:



Ano passado tivemos a mais extensa e bonita temporada da história dos Crop Circles, seja pela evolução tecnológica humana ou extraterrestre (caso eles sejam formados tecnologicamente por grupos secretos humanos ou extraterrestres), seja pela proximidade de 2012 (caso eles sejam formados por processos super-naturais de entidades benevolentes, para nos alertar a respeito da transição).

Referências a 2012 não faltaram, como o círculo descoberto em 15 de julho de 2008, que indica a exata posição dos planetas do nosso sistema solar no dia 21 de dezembro de 2012:



Porém o fato mais supreendente desta formação, foi a sua modificação uma semana depois, no dia 22:



Aqui, temos um aumento do diâmetro do sol, que absorve os planetas Mercúrio e Vênus, além de apresentar diferentes símbolos junto a um outro círculo igual ao diâmetro de Plutão. Será esta a explicação do que vai acontecer em 2012, do porque todos os planetas do nosso sistema solar apresentaram mudanças climáticas e elevações de temperatura nos últimos anos?

Os Crop Circles acontecem no mundo todo e estão cada vez mais complexos, aparecendo hoje até com efeitos visuais de três dimensões:



Mas são um fenômeno muito antigo, já descritos neste panfleto inglês de 1678:



Devemos focar mais nossa atenção em maravilhosos fenômenos como este que acontecem no nosso planeta e que podem nos ajudar num aumento de consciência, ao invés de dar nossa atenção a uma rede de mídia global controlada por criminosos, que tenta novamente nos vender medo, desta vez através de mais um novo vírus lançado no México... Afinal a Consciência será muito mais eficiente em nos proteger, do que o medo e as vacinas e os remédios fabricados pelos mesmos fabricantes do vírus.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Guerrilha Espiritual

Mais um passo. Concentro-me para convergir minhas experiências e a resposta de todo meu aprendizado, para tornar visíveis os últimos meses do meu caminho, trazer toda minha presença para a frente de minha face e conseguir fazer a pergunta em diferentes níveis. Nunca uma fila demorou tanto nos minutos ímpares e foi tão rápida nos pares. Estou de pé na rampa do lado esquerdo do palco, dividindo a mágica com as pessoas imediatamente a frente e atrás - sei que a resposta virá de uma forma inesperada, mas não sei ainda que na realidade, já perguntei. Observo uma águia cruzar o enorme hall, ajusto meu ainda inexistente dhoti e troco um sorriso com o cara logo atrás de mim. Eu também me sinto atraído, mas neste momento preciso focar.

Foi só um tempão depois do darshan que o vi na cafeteria. Trocamos olhares enquanto eu bebia meu suco e quando meu sanduíche ficou pronto já estava bem claro: a atração era mesmo mútua. Embrulhei a batata frita (meu último pedido) num guardanapo e fui sentar-me no banco ao seu lado, nós precisávamos conversar.

Josh é um dos fundadores do Guerrilha News Network, uma organização independente de notícias baseada em Nova Iorque, uma das primeiras a publicar abertamente na internet desde 2002 que o 11 de setembro tinha sido obra do próprio governo americano.

Hoje existem centenas de provas que deixam bem claro a mentira que foi noticiada para o mundo todo no dia 11 de setembro de 2001. Um dos primeiros e mais respeitados pesquisadores sobre o que realmente aconteceu naquele dia é o professor universitário David Ray Griffin. Ele apareceu pela primeira vez na mídia americana no dia 7 de maio de 2004 com uma palestra de 80 minutos, onde explicava sua extensa pesquisa sobre os atentados, indicando que a verdade tinha sido encoberta pelo governo.

David Ray Griffin era inicialmente um tanto céptico a respeito da existência de uma conspiração internacional responsável pelos ataques. Foi só em abril de 2003 que ele teve contato com o website Want To Know , onde havia um resumo de duas páginas cheio de referências confiáveis e facilmente verificáveis, que apontavam para tal fato. Este resumo ainda existe aqui: Resumo do Want To Know

Após ser convencido de que realmente havia uma gigantesca operação em andamento na mídia mundial para esconder a verdade sobre aquele dia, ele deixou de lado todo o seu trabalho como teólogo e dedicou-se a escrever o livro The New Pearl Harbor publicado em 2004, onde questiona a versão oficial do 11 de setembro de uma forma devastadora, em todos os seus detalhes.

Em março de 2006 o arquiteto Richard Gage, dono de um grande escritório de arquitetura em São Francisco responsável pela construção de alguns estádios nos Estados Unidos, estava dirigindo seu carro a caminho do trabalho quando ouviu no rádio uma entrevista com David Ray Griffin. Ele ficou tão surpreso com o teor da tal entrevista, onde um professor universitário americano explicava a verdade sobre os atentados, que parou seu carro no acostamento para ouvir melhor. Chocado, decidiu formar uma equipe em seu próprio escritório para investigar o 11 de setembro e provar que David Ray Griffin estava errado. A equipe conduziu uma investigação independente durante um ano, ao final do qual eles chegaram a mesma conclusão: a versão oficial dada pela mídia mundial era mesmo a mais pura mentira.

Richard Gage fundou então a organização Architects and Engineers for 9/11 Truth. Em sua palestra de duas horas de duração em uma universidade canadense, ele apresenta dezenas de provas de como as torres de Nova Iorque foram na verdade demolidas com bombas: Palestra de Richard Gage

Como mencionei anteriormente, hoje existem centenas, senão milhares de provas. São tantas as organizações e documentários a respeito, que praticamente todo mundo que tenho encontrado durante minha viagem já sabe da verdade. Para os que ainda não sabem, é só fazer um google: 911 truth. Entre os documentários que explicam o que provavelmente aconteceu naquele dia, recomendo primeiro estes 3:

Loose Change

911 Mysteries

Zeitgeist

Mas existem dezenas de outros, tão interessantes quanto.

Para entender a transição que estamos vivenciando é necessário entender a realidade da conspiração que nos enganou não somente neste assunto, mas em muitos outros também. É necessário entender que a fonte de tamanha enganação não está lá fora no mundo, mas dentro de nós. Uma vez que descobrimos a verdade sobre o 11 de setembro, as evidências se tornam extremamente óbvias - é óbvio que as torres foram demolidas, é óbvio que nenhum avião caiu na Pensilvânia, é óbvio que não foi um Boeing 757 que atingiu o Pentágono - como não vimos isso antes? As evidências não estavam escondidas, elas sempre foram óbvias - o que as escondia era a nossa própria incapacidade de enxergá-las. Em última instância, é uma questão de consciência.

Eu recomendo entender o que aconteceu naquele fatídico dia, por mais doloroso que possa ser, pois esse entendimento vai nos levar a compreender melhor quem nós somos e o mundo em que vivemos, de onde viemos e para onde vamos. Sim, os eventos do dia 11 de setembro são grandes o suficiente para conterem dentro deles todas essas questões.

Talvez seja inevitável passar por um período de raiva e indignação por termos sido tão enganados durante tantos anos. Por estarmos ainda sendo enganados, por uma vasta rede de comunicação de massa: canais de televisão, rádio e jornais que ainda mentem todos os dias, mesmo agora quando milhões de pessoas já sabem da verdade - um fato que ocorre primariamente por pura escassez de consciência da maioria dos jornalistas. E talvez por isso seja muito difícil sair deste período, pois a cada dia você encontrará novos motivos na mídia mundial - ambas oficiais e alternativas - para perpetuar a sua raiva e a sua indignação e o seu papel de vítima.

Mas este artigo está aqui para indicar o próximo estágio: de entrega, aceitação e perdão. E no fundo, é um perdoar a si mesmo, pois como mencionei antes, o mundo lá fora é apenas uma projeção de dentro de nós. Costumamos achar que a matéria existe por si mesma, mas somos nós que decodificamos diferentes frequencias de energia em ruas, casas e pessoas, no mundo em que vivemos. A projeção sai de dentro, como um filme projetado no cinema, que vem de dentro da sala de projeção, que permanece oculta enquanto assistimos ao filme. E se não gostamos do filme que estamos assistindo, adianta gritar, espernear, arrancar as cadeiras ou atirar pedras, desenhar novos personagens na tela ou se esconder no banheiro? O filme simplesmente continuará a ser projetado... até entendermos que temos que entrar na sala de projeção e trocar o rolo.

O 11 de setembro é tão grande, que geralmente só acaba nos limites de consciência de cada um. E está aqui para indicar algo maior ainda, pois como escreveu Eckhart Tolle:


"O milagre é o seguinte: por trás de cada situação, pessoa ou coisa que parece má ou perversa, está contido um profundo bem. Este bem se revela a você - interna e externamente - quando você aceita a situação tal como é.

Não resista ao mal - é uma das maiores verdades da humanidade."



Estendemos a conversa por duas semanas e descubro que Josh está aqui a trabalho, junto com seu amigo Phong, no começo de um novo projeto. A alguns anos o Guerrilha News Network se transformou num tipo de fórum virtual, onde centenas de contribuintes ajudam a revelar notícias mais verdadeiras, e desde então eles focam a maior parte de sua energia em outros projetos.

Eles me convidam para participar de seu novo projeto durante os próximos 30 dias e eu aceito. E então após duas semanas sob a intensa e divina benção que é a presença da Amma, partimos os três rumo aos Himalaias. E para quem tinha planos de viajar a Índia lentamente por terra, o fluxo acabou de me fazer cruzar o país pelo ar.

O link do Guerrilha é: http://www.gnn.tv/